Sal na medida certa durante a gestação

Alguns excessos no cardápio podem desencadear alterações graves na saúde da gestante e do bebê. O sal, por exemplo, é uma perigosa tentação.
O obstetra Ricardo Barini, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, alerta que seu consumo não deve exceder os 6g diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Quem ultrapassa esse limite pode sofrer com a retenção de líquidos, uma das causas dos inchaços durante a gravidez.

O exagero no consumo do ingrediente ainda pode desencadear a hipertensão arterial ou agravá-la caso a mulher já sofra com o problema. Dessa maneira, pense duas vezes antes de salgar a comida. Afinal, o tempero já está presente, em sua forma natural, na composição de vários alimentos. Uma dica para dar mais sabor aos pratos e ao mesmo tempo escapar desse perigo é utilizar ervas naturais como o coentro, a salsa, o tomilho e o manjericão.

*Fonte:  http://bebe.abril.com.br/materia/sal-na-medida-certa

Cuidados durante a gestação no verão

O verão é esperado ansiosamente por muitas pessoas, mas tende a ser um pouquinho complicado para mulheres em período da gestação. Muitas gestantes nesse período enfrenta desconfortos, inchaços, a queda de pressão e o aparecimento de manchas na pele.

Veja algumas dicas para evitar alguns desconfortos durante:

-Roupas  
Use roupas leves como: vestidinhos, shorts e blusinhas soltas. O conforto é essencial para se sentir bem no calor. Prefira tecidos naturais, como o algodão, que favorecem a troca de calor com o ambiente. Fique longe dos tecidos sintéticos, que dificultam a transpiração.

-Alimentação
No verão, as viroses são mais frequentes, então, vale redobrar a atenção com a higiene dos alimentos, especialmente aqueles consumidos fora de casa. Beba sucos apenas quando tiver certeza de que são preparados com água filtrada ou mineral. Na praia, por mais que dê vontade, não coma nada vendido por ambulantes ou em quiosques, pois não é possível saber como foi o preparo desses petiscos. Leve um lanche saudável preparado em casa.

 -Água
O alto consumo de líquidos no verão é uma recomendação geral, mas que ganha importância ainda maior no caso de gestantes, aonde você for leve uma garrafinha de água.

– Se previna contra o sol
Devido às inúmeras mudanças hormonais ocorridas durante a gestação, a melanina – proteína que pigmenta pele e cabelos  pode ficar hiper estimulada dando origem as manchas. Por isso, o cuidado com a pele neste período deve ser redobrado. É recomendado o uso diário de filtro solar com FPS 30, no mínimo, e a não exposição ao sol entre 10h e 16h. Tais manchas são permanentes e, algumas delas, difíceis de sair mesmo com tratamentos dermatológicos, então, a melhor atitude é a prevenção.

-Biquíni seguro
A grávida é mais predisposta à infecção por fungos porque o PH da vagina encontra-se mais ácido, por isso é muito importante não permanecer com o biquíni molhado após o mergulho em mar ou piscina. Não custa ter, na sacola, mais um ou dois conjuntos para usar enquanto o outro seca, não é mesmo?!!

-Hidrate sua pele
Gestantes estão mais propensas ao aparecimento de estrias, principalmente nas pernas, bumbum e mamas. Por isso, a hidratação deve ser feita todos os dias, mesmo no calor, quando a oleosidade da pele costuma aumentar. Nessa época, recomenda-se optar por hidratantes oil-free, mas sempre com acompanhamento de um dermatologista para evitar reações alérgicas a determinadas substâncias do produto.

A importância do ultrassom morfológico na gestação

Ultrassonografia morfológica de 2o trimestre com Dopplerfluxometria das artérias uterinas maternas e avaliação do colo uterino por via vaginal agora é recomendação da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) em seu manual de Pré Natal de outubro de 2014.

O exame deve se realizado entre 20ª e 24ª semana,  preferencialmente na 22ª semana,tendo como finalidade avaliar problemas físicos, cardíacos e renais. Nessa avaliação, a taxa de detecção de alterações estruturais está em cerca de 81,7%.

O estudo do fluxo das artérias uterinas maternas tem como objetivo identificar pacientes com risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia grave, assim como de identificar fetos com maior risco de crescimento intrauterino restrito. Os índices doppler velocimétricos acima do percentil 95 da curva de normalidade ou a persistência da incisura protodiastólica após 24 a 26 semanas são considerados alterados e representam uma invasão trofoblástica inadequada.

O objetivo de avaliar a medida do colo uterino é estimar o risco de parto prematuro. Um colo de tamanho normal tem mais de 25 mm;  valores abaixo disso aumentam o risco relativo de parto prematuro em 7,7 vezes. Nesses casos, pode-se recomendar repouso, medicação adequada ou até mesmo a realização da circlagem, objetivando o termo da gestação.

Na Dimef sempre realizamos como rotina a Dopplerfluxometria e a avaliação transvaginal no nosso exame morfológico, desde o início de nossas atividades, pela sua importância.

Converse com seu médico sobre a indicação dos exames.
Dr. Luis Henrique Martinez.

Até quando é seguro dirigir durante a gravidez?

As opiniões médicas variam bastante em relação a esse assunto, mas, em geral, permite-se dirigir até meados de sete a oito meses. “Depois desse período, os riscos crescem consideravelmente devido ao grande aumento do volume uterino”, explica Nascimento. E se você é aquela motorista que não quer abrir mão da direção, é bom lembrar que esses riscos podem ser sérios e não estão relacionados apenas aos acidentes. “Um trauma direto do abdômen com o volante e uma freada muito brusca, por exemplo, podem levar ao descolamento prematuro da placenta e até mesmo uma rotura uterina [rompimento das paredes do útero]“, alerta o especialista.

E tem mais: aquele mal-estar tão característico da gravidez também pode colocar mãe e bebê em perigo, já que as tonturas e vômitos impedem que haja um controle adequado do carro. “Além disso, as gestantes que sofrem com esses problemas costumam usar medicamentos que potencializam o sono”, lembra Anderson Nascimento, que acrescenta: “ainda há a falta de atenção ocasionada pela gestação e até a movimentação fetal, que podem levar a grávida a perder o foco devido na direção”.

Cuidados básicos

Mesmo que o momento de dar um “até breve” ao banco do motorista ainda não tenha chegado para você, é importante tomar alguns cuidados essenciais para se manter segura – além daquelas regras básicas de trânsito que todo mundo deve respeitar. “É preciso manter uma distância adequada entre o abdômem e o volante, portanto, deve-se posicionar o assento mais para trás”, orienta o médico do São Luiz. Quanto ao cinto de segurança, a recomendação é que ele passe pelo ombro, pelo meio das mamas e pela lateral do abdômem, com a faixa inferior o mais baixo possível, próximo à raiz das coxas. Outra dica importante é que se evite pegar a estrada e enfrentar longas distâncias, ainda mais quando a gestante sofre muito com o inchaço dos membros inferiores. Se a viagem for inevitável, faça paradas para esticar as pernas, caminhar um pouco e se hidratar.

E ainda que você siga todas as orientações, é importante ponderar com o seu obstetra quando é a hora de parar. Mas fica o alerta: só saia de carro se estiver se sentindo realmente disposta, tenha sempre os números de emergência à mão e, caso sinta algum desconforto enquanto dirige, estacione em um lugar seguro e chame um táxi ou alguém que possa te levar ao hospital. Pode parecer um exagero, mas nada é mais importante nesse momento do que garantir a sua segurança e a do seu pequeno.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/bebe/ate-quando-e-seguro-dirigir-durante-a-gravidez

A importância da água na gestação

Sim, você já sabe: água é fundamental para o bom funcionamento do organismo e até para sua beleza. O que você talvez ainda não saiba é que, nos próximos nove meses, ela será importante também para melhorar a circulação sanguínea e a irrigação do útero e da placenta; manter o líquido amniótico em níveis adequados; estabilizar a pressão arterial; e eliminar toxinas que aumentam o risco das perigosas infecções urinárias.

Com tantos benefícios, a recomendação é beber de 1,5 a 2 litros de água por dia, à medida que sente sede. Se você já tem o hábito, vai ser fácil. Senão, precisará se disciplinar para cumprir essa meta. É água demais? Diversifique! “Embora ela seja o líquido mais rapidamente absorvido, sucos, frutas e alimentos com alto teor hídrico também ajudam a manter uma hidratação adequada”, garante o nutrólogo Fernando de Assis Valle, de São Paulo.

Mantendo o nível
Boas opções para você se hidratar e ainda extrair benefícios adicionais para sua gravidez

Suco & cia.
Prefira os naturais, ricos em vitaminas, livres de corantes e de açúcar em excesso. O suco de limão, por seu sabor azedinho, ajuda a aliviar as náuseas dos primeiros meses. A água de coco, rica em sais minerais e nutrientes, atenua o enjoo e a azia, além de atuar como um isotônico natural, regulando o equilíbrio dos líquidos no organismo. E sucos de futas ricas em fibras, como laranja, ameixa e abacaxi, combatem o intestino preso, incômodo frequente a partir do segundo trimestre da gravidez.

Mamãe bezerra
Beba muito leite. Além de ser um alimento poderoso, ele concentra 90% de água. Sem falar nas proteínas e no cálcio – cuja demanda cresce bastante na gravidez. Prefira as versões desnatadas ou semidesnatadas, que contêm menos gordura. Para variar, aposte em vitaminas com leite e nos smoothies,que levam frutas batidas com iogurte.

Fila para o sopão
Caldos e sopas preparados com verduras, legumes e carne hidratam e ainda fornecem minerais e proteínas. Só maneire nos cremes à base de queijo e nas receitas com muita batata e macarrão, que tendem a ser calóricas demais.

Se beber, não faça!
1- Evite líquidos durante as refeições
O obstetra Marco Aurélio Galleta, do Hospital das Clínicas de São Paulo, ensina que você deve ingerir os líquidos nos intervalos, fracionadamente.“Com o aumento do útero, o estômago da grávida é pressionado, ficando com uma capacidade menor e um funcionamento mais lento. Não cabe tudo o que ela consumia antes, principalmente no final da gravidez. Por isso, a recomendação é comer e beber de pouquinho”, explica o médico.

2- Não caia na lenda dos inchaços
Na verdade, a água ajuda a combater a retenção de líquidos causada pelos hormônios da gestação. “Ficar muito tempo de pé ou exagerar no sal é que pode piorar o desconforto”, afirma Galleta. O obstetra lembra que o inchaço é um sintoma natural na gravidez. Só é preciso ficar alerta se ele for excessivo,não diminuir após um período de descanso e atingir, além de pés e pernas, também mãos e rosto. Caso desconfie de algo anormal,comente com seu médico na próxima consulta do pré-natal, para que ele possa averiguar o risco de complicações como pré-eclâmpsia e trombose.

3- Previna-se contra apertos
Se sabe que vai enfrentar um congestionamento, que terá de encarar uma longa reunião de trabalho ou deseja garantir uma boa noite de descanso, suspenda o consumo de água cerca de uma hora antes. Assim, não precisará sofrer com a urgência de buscar um banheiro para fazer xixi nem ficar com o sono entrecortado. “O útero aumentado pressiona a bexiga e faz a grávida ter muito mais vontade de urinar, especialmente nos últimos meses. Como o corpo tem reservas, dá para ficar sem água por algumas horas”, diz a ginecologista Carolina Ambrogini,da Universidade Federal de São Paulo.

Campeões da hidratação
Enriqueça o cardápio com frutas e hortaliças que têm alta concentração de água
Alface – 95%
Tomate – 94%
Melancia – 92%
Couve-flor – 92%
Melão – 90%
Abacaxi – 87%
Laranja – 87%
Goiaba – 86%
Maçã – 83%
Pera – 80%

Esses não!
Nem tudo o que você bebe vai beneficiar sua hidratação.Veja que vilões devem ficar de fora

Suspenda o copo
Todas as bebidas alcoólicas prejudicam a gestação. “No máximo, o obstetra pode liberar uma taça de vinho em ocasiões especiais. Nada além disso”, diz Fernando Valle.

Alerta às bolhas
Refrigerantes e bebidas gaseificadas, inclusive água, agridem o esmalte dentário, aumentando o risco de cáries, e podem dificultar a absorção de nutrientes. Se faz questão de algo docinho e hidratante, prefira sorbets e picolés de frutas, preparados à base de água.

Controle chá e café
“A gravidez aumenta a sensibilidade à cafeína. Ingerir mais do que duas xícaras pequenas ao dia pode causar agitação e taquicardia na mãe e no feto”, alerta Marco Galleta. E, segundo Carolina Ambrogini, os chás preto e verde devem ser cortados. O primeiro por concentrar muita cafeína, e o verde por inibir a ação do ácido fólico, essencial para a formação do sistema nervoso do bebê.

*Fonte: bebe.abril