A importância do ultrassom morfológico na gestação

Ultrassonografia morfológica de 2o trimestre com Dopplerfluxometria das artérias uterinas maternas e avaliação do colo uterino por via vaginal agora é recomendação da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) em seu manual de Pré Natal de outubro de 2014.

O exame deve se realizado entre 20ª e 24ª semana,  preferencialmente na 22ª semana,tendo como finalidade avaliar problemas físicos, cardíacos e renais. Nessa avaliação, a taxa de detecção de alterações estruturais está em cerca de 81,7%.

O estudo do fluxo das artérias uterinas maternas tem como objetivo identificar pacientes com risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia grave, assim como de identificar fetos com maior risco de crescimento intrauterino restrito. Os índices doppler velocimétricos acima do percentil 95 da curva de normalidade ou a persistência da incisura protodiastólica após 24 a 26 semanas são considerados alterados e representam uma invasão trofoblástica inadequada.

O objetivo de avaliar a medida do colo uterino é estimar o risco de parto prematuro. Um colo de tamanho normal tem mais de 25 mm;  valores abaixo disso aumentam o risco relativo de parto prematuro em 7,7 vezes. Nesses casos, pode-se recomendar repouso, medicação adequada ou até mesmo a realização da circlagem, objetivando o termo da gestação.

Na Dimef sempre realizamos como rotina a Dopplerfluxometria e a avaliação transvaginal no nosso exame morfológico, desde o início de nossas atividades, pela sua importância.

Converse com seu médico sobre a indicação dos exames.
Dr. Luis Henrique Martinez.